Maminha... sim? Não? Talvez? ou Quem inventou a fórmula era um pai que queria alimentar o filho

Andei numa destas noites às voltas pelo blog-o-espaço e deparei-me variadíssimas vezes com testemunhos acerca da amamentação, todos os benefícios, teorias de como o fazer, etc, etc, etc...
E começo já por esclarecer que me lê: sim eu amamentei o pequenote! Actualmente não amamento porque ele deixou de querer apesar da minha boa vontade... enfim... coincidiu com o início da bronquiolite de que ainda se está a restabelecer... mesmo com a bomba acabou-se a fonte do branquito alimento.
Claro que é sempre agradável ler sobre as experiências dos outros, até porque são muito diferentes e conheço poucos casos de mulheres que tivessem amamentado durante muito tempo mas, também conheço o oposto: mães que amamentam os filhos durante anos!
Agora vou passar ao que me entristeceu, enfureceu,enraiveceu, e muitas palavrinhas terminadas em eu....
Não percebo o porquê de tanta prepotência, em alguns casos, porque se amamentou um filho... as mulheres que o não fazem não são piores mães que aquelas que se encontram fisiologicamente preparadas para tal.
É um momento único, sim é verdade! Daqueles que os pais invejam porque durante aqueles minutos perdem a companheira e o bebé...nada podem fazer ((a não ser que comprem fórmula))para alimentar o rebento!
E, sim já li todas as teorias que existem sobre a amamentação e, sim se o Tomás não tivesse começado a negar o peito((em plenos pulmões, convém frisar)) e eu ainda tivesse leite estaria a amamentá-lo mas... acho quase vergonhoso colocarem as mulheres em duas categorias: as que amamentam e as que aleitam. Sendo que depois quem amamenta até aos seis meses ou depois disso é uma grande mãe e as outras coitadas são só mães ou alguma sub-espécie!

Meu Filho: a mãe deu leitinho enquanto quiseste mas, quando deixaste de querer...pufft!! e agora que bebes leite de lata ((caro que só visto)) gostaria que soubesses que te amo da mesma forma, que és um bebé feliz como dantes e que eu, continuo a ser tua mãe! Que te amo e babo profusamente aplaudindo todos os ruídos que fazes achando que és genial em todas as coisas que fazes ((mesmo sabendo que todos os bebés passam pelas mesmas etapas)) e que não é o leitinho da maminha que me tornava tua mãe... era o amor incondicional que existe desde que duas riscas cor-de-rosa apareceram no teste da farmácia!


((e dizia mais mas ele choraminga... fiquem bem))